Informações do Produto
Indicações de Renapril
RENAPRIL® é indicado no tratamento de: todos os graus de hipertensão 
essencial; hipertensão renovascular; todos os graus de insuficiência 
cardíaca.
Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática RENAPRIL® também é 
indicado para: aumentar a sobrevida, retardar a progressão por 
insuficiência cardíaca, reduzir a hospitalização por insuficiência 
cardíaca.
Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: em pacientes 
assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, RENAPRIL® também é 
indicado para: retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca 
sintomática; reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca.
Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção 
ventricular esquerda RENAPRIL® é indicado para: reduzir a incidência de 
infarto do miocárdio; reduzir a hospitalização por angina pectoris 
instável.
Efeitos Colaterais de Renapril
Tontura e cefaléia foram os efeitos colaterais mais comumente 
relatados. Fadiga e astenia foram reportados em 2 a 3% dos pacientes, 
outros efeitos colaterais ocorreram em menos de 2% dos casos e incluíram
 hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarréia, cãibras musculares,
 erupção cutânea e tosse. Menos freqüentemente houveram relatos de 
disfunção renal, insuficiência e oligúria. Hipersensibilidade e edemas 
angioneuróticos de face, língua, lábios, glote e extremidades foram 
relatados raramente. Também infarto do miocárdio ou acidente vascular 
cerebral, dor toráxica, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, 
angina pectoris, hepatite (hepatocelular ou colestática), icterícia, 
obstipação, pancreatite, estomatite, dor abdominal, dispepsia, anorexia,
 depressão, sonolência, confusão mental, insônia, parestesia e vertigem.
 Outros: broncoespasmo/asma, dispnéia, rinorréia, eritema multiforme, 
dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Jonhson, diaforese, prurido, 
urticária, alopécia, impotência, alteração do paladar, glossite, rubor 
facial e zumbido.
Interferências em Exames Laboratoriais: Pode ocorrer elevação nas taxas 
de uréia e creatinina sérica, enzimas hepáticas e/ou bilirrubinas. 
Redução das taxas de hemoglobina e hematócrito foram relatados.
Como Usar (Posologia)
Como a absorção do RENAPRIL® não é afetada pela ingestão de 
alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após
 as refeições. A dose inicial no tratamento da hipertensão essencial é 
de 10 a 20mg, dependendo do grau de hipertensão, e pode ser dada uma vez
 ao dia. Em hipertensão leve, a dose inicial recomendada é de 10 mg por 
dia. A posologia de manutenção usual é de 20mg tomados uma vez ao dia. A
 posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente, 
até o máximo de 40mg por dia.
Hipertensão renovascular: como a pressão arterial e a função renal 
nesses pacientes podem ser particularmente sensíveis à inibição da ECA, o
 tratamento deve ser iniciado com uma dose inicial menor (com 5 mg ou 
menos). A posologia então deve ser ajustada de acordo com as 
necessidades do paciente. É presumível que a maioria dos casos responda a
 um comprimido de 20mg ao dia.
Terapia diurética concomitante em hipertensão: pode ocorrer hipotensão 
sintomática em seguida a dose inicial de RENAPRIL®, isto ocorre mais em 
pacientes que vêm sendo tratados com diuréticos. Recomenda-se cautela, 
portanto, com estes pacientes, pois eles podem estar depletados de sal 
ou volume. A terapia diurética deve ser descontinuada por 2 a 3 dias 
antes do início do tratamento com o RENAPRIL®. Se isto não for possível,
 a dose inicial do RENAPRIL® deve ser baixa (5mg ou menos) para 
determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. A posologia então 
deve ser ajustada às necessidades do paciente.
Insuficiência renal: geralmente, o intervalo entre as doses do RENAPRIL® deve ser prolongado e/ou a posologia diminuída.
*Veja precauções - Pacientes sob a emodiálise;
** O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for 
submetido à diálise, a posologia deve ser ajustada à resposta da pressão
 normal.
Insuficiência cardíaca / Disfusão ventricular esquerda assintomática: a 
dose inicial de RENAPRIL® em pacientes com insuficiência cardíaca 
sintomática ou disfunção ventricular esquerda assintomática é de 2,5mg e
 deve ser administrada sob rígida supervisão médica, para se determinar o
 efeito inicial sobre a pressão arterial. Na ausência de, ou após 
tratamento efetivo da hipotensão sintomática consequente ao início da 
terapia da insuficiência cardíaca com RENAPRIL®,a dose deve ser 
aumentada gradualmente até a dose de manutenção habitual de 20mg, dada 
em tomada única diária ou em duas doses divididas, conforme a 
tolerabilidade do paciente. Essa titulação da dose pode ser realizada em
 um período de 2 a 4 semanas, ou menos, se indicando pela presença de 
sinais ou sintomas residuais de insuficiência cardíaca. Em pacientes com
 insuficiência cardíaca sintomática, essa posologia foi eficaz para 
reduzir a mortalidade.
A pressão arterial e a função renal devem ser monitorizadas 
cuidadosamente tanto antes como depois de iniciar o tratamento com 
RENAPRIL® (veja PRECAUÇOES), pois foram relatadas hipotensão e (mais 
raramente) insuficiência renal consequente. Em pacientes tratados com 
diuréticos, a dose deveria ser reduzida, se possível, antes de iniciar o
 tratamento com RENAPRIL®. O aparecimento de hipotensão após a dose 
inicial de RENAPRIL não implica que ela ocorrerá durante a terapia 
crônica e não contra-indica o uso continuado de RENAPRIL®. O potássio 
sérico também deve ser monitorizado.
Precauções
Hipotensão sintomática: ocorrência rara em hipertensos sem 
complicações. É mais provável sua ocorrência em pacientes hipertensos 
com depleção de volume, restrição dietética de sal, diálise, diarréia ou
 vômitos. Foi observada principalmente nos pacientes com graus mais 
avançados de insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal 
associada, relacionados com uso de altas doses de diuréticos de alça, 
hiponatremia ou insuficiência renal.
Nestes casos, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica e os 
pacientes devem ser seguidos sempre que a dose de RENAPRIL® e/ou do 
diurético for ajustada. Havendo necessidade, será feita reposição de 
volume e o tratamento com o fármaco pode ser continuado.
Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal podem requerer 
ajustes posológicos. Como alguns pacientes hipertensos, sem lesão renal 
preexistente aparente, desenvolveram discretos e transitórios aumentos 
de uréia e creatinina sangüínea quando receberam concomitantemente o 
RENAPRIL® e um diurético, recomenda-se monitorizar previamente a função 
renal do paciente, podendo ser necessária a redução da dose do RENAPRIL®
 e/ou a interrupção do diurético.
Tem sido relatado raramente edema angioneurótico de face, extremidades, 
lábios, língua, glote e/ou laringe em pacientes tratados com inibidores 
da ECA, sendo que, isto pode ocorrer em qualquer fase do tratamento. 
Quando houver o comprometimento da língua, glote, deve-se descontinuar 
imediatamente a utilização do produto e instituir terapia apropriada 
para assegurar completo desaparecimento dos sintomas. Nos casos de edema
 localizado da face e dos lábios, geralmente o quadro regride sem 
tratamento, embora os anti-histamínicos possam ser úteis para alívio dos
 sintomas. Pacientes com história de edema angioneurótico não 
relacionados com inibidores da ECA podem apresentar maior risco de 
angioedema enquanto estiverem recebendo um inibidor da ECA.
Reações anafilactóides tem sido relatadas em pacientes submetidos à 
diálise com membranas de alto fluxo (ex.: AN69) e tratados 
concomitantemente com um inibidor da ECA. Verificou-se raramente que 
durante dessensibilização com veneno de himenóptera, pacientes recebendo
 inibidores da ECA sofreram reações anafilactóides com risco de vida. 
Tais reações devem ser evitadas com a suspensão temporária da terapia ou
 utilização da terapia ou utilização de uma classe diferente de agente 
hipertensivo.
Tosse persistente não produtiva foi relatada com o uso de inibidores da ECA, desaparecendo com a descontinuação da terapia.
MALEATO DE ENALAPRIL cruza a barreira placentária. Houve relatos de 
hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia e/ou hipoplasia de crânio 
no recém-nascido, quando se utilizou inibidores da ECA durante o segundo
 ou terceiro trimestre da gravidez. Houve ocorrência de oligodrâmnio 
materno, que pode resultar em contratura dos membros e em deformações 
craniofaciais. Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade
 fetal e neonatal quando administrados a mulheres grávidas, desta forma,
 a utilização deste produto não é recomendada, a menos que seja 
extremamente necessário quando outras drogas não possam ser utilizadas 
ou sejam ineficazes. O MALEATO DE ENALAPRIL e o enalaprilato são 
secretados no leite materno, portanto deve-se ter cautela quando o 
produto for prescrito para lactentes.
MALEATO DE ENALAPRIL foi removido da circulação de recém-nascidos por 
meio de diálise peritoneal, com alguns benefícios clínicos e, 
teoricamente, pode ser removido por exsangüíneo transfusão.
Modo de Uso (Posologia) de Renapril
Como a absorção do RENAPRIL® não é afetada pela ingestão de 
alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após
 as refeições. A dose inicial no tratamento da hipertensão essencial é 
de 10 a 20mg, dependendo do grau de hipertensão, e pode ser dada uma vez
 ao dia. Em hipertensão leve, a dose inicial recomendada é de 10 mg por 
dia. A posologia de manutenção usual é de 20mg tomados uma vez ao dia. A
 posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente, 
até o máximo de 40mg por dia.
Hipertensão renovascular: como a pressão arterial e a função renal 
nesses pacientes podem ser particularmente sensíveis à inibição da ECA, o
 tratamento deve ser iniciado com uma dose inicial menor (com 5 mg ou 
menos). A posologia então deve ser ajustada de acordo com as 
necessidades do paciente. É presumível que a maioria dos casos responda a
 um comprimido de 20mg ao dia.
Terapia diurética concomitante em hipertensão: pode ocorrer hipotensão 
sintomática em seguida a dose inicial de RENAPRIL®, isto ocorre mais em 
pacientes que vêm sendo tratados com diuréticos. Recomenda-se cautela, 
portanto, com estes pacientes, pois eles podem estar depletados de sal 
ou volume. A terapia diurética deve ser descontinuada por 2 a 3 dias 
antes do início do tratamento com o RENAPRIL®. Se isto não for possível,
 a dose inicial do RENAPRIL® deve ser baixa (5mg ou menos) para 
determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. A posologia então 
deve ser ajustada às necessidades do paciente.
Insuficiência renal: geralmente, o intervalo entre as doses do RENAPRIL® deve ser prolongado e/ou a posologia diminuída.
*Veja precauções - Pacientes sob a emodiálise;
** O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for 
submetido à diálise, a posologia deve ser ajustada à resposta da pressão
 normal.
Insuficiência cardíaca / Disfusão ventricular esquerda assintomática: a 
dose inicial de RENAPRIL® em pacientes com insuficiência cardíaca 
sintomática ou disfunção ventricular esquerda assintomática é de 2,5mg e
 deve ser administrada sob rígida supervisão médica, para se determinar o
 efeito inicial sobre a pressão arterial. Na ausência de, ou após 
tratamento efetivo da hipotensão sintomática consequente ao início da 
terapia da insuficiência cardíaca com RENAPRIL®,a dose deve ser 
aumentada gradualmente até a dose de manutenção habitual de 20mg, dada 
em tomada única diária ou em duas doses divididas, conforme a 
tolerabilidade do paciente. Essa titulação da dose pode ser realizada em
 um período de 2 a 4 semanas, ou menos, se indicando pela presença de 
sinais ou sintomas residuais de insuficiência cardíaca. Em pacientes com
 insuficiência cardíaca sintomática, essa posologia foi eficaz para 
reduzir a mortalidade.
A pressão arterial e a função renal devem ser monitorizadas 
cuidadosamente tanto antes como depois de iniciar o tratamento com 
RENAPRIL® (veja PRECAUÇOES), pois foram relatadas hipotensão e (mais 
raramente) insuficiência renal consequente. Em pacientes tratados com 
diuréticos, a dose deveria ser reduzida, se possível, antes de iniciar o
 tratamento com RENAPRIL®. O aparecimento de hipotensão após a dose 
inicial de RENAPRIL não implica que ela ocorrerá durante a terapia 
crônica e não contra-indica o uso continuado de RENAPRIL®. O potássio 
sérico também deve ser monitorizado.







 
 